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Fáscia, Movimento e Terapia Manual: A Abordagem Integrada para a Dor e Bem-Estar

FÁSCIA

A fáscia, esse tecido conjuntivo essencial que envolve, sustenta e conecta todas as estruturas do corpo, incluindo músculos, ossos, nervos, vasos sanguíneos e órgãos, tem se destacado cada vez mais no campo da fisioterapia e da terapia manual. Profissionais como Robert Schleip, Thomas Myers, Carla Stecco e Fabiana Silva, têm sido fundamentais para a ampliação do nosso entendimento sobre o papel da fáscia no movimento, na dor e na saúde física. Como profissional especializada em fáscia, terapia manual e dor, atuando em Porto Alegre, me sinto profundamente inspirada por essas figuras, cujas pesquisas e abordagens inovadoras moldam minha prática no cuidado e tratamento dos meus pacientes.

Mais do que um Tecido Conectivo

A fáscia é uma rede contínua que percorre todo o corpo, interligando diferentes sistemas e estruturas. Por muito tempo, acreditou-se que ela era apenas um invólucro passivo dos músculos. No entanto, as pesquisas recentes revelaram que a fáscia possui propriedades contráteis e sensoriais, o que a torna fundamental não apenas para a estrutura, mas também para o movimento e a propriocepção.

A fáscia possui uma alta densidade de receptores nervosos, o que explica sua ligação direta com a percepção da dor. Quando comprometida, seja por lesões, desequilíbrios ou até mesmo por tensões emocionais, pode contribuir para a permanência das dores crônicas. Com base na teoria das cadeias miofasciais (músculos e fáscia), essas disfunções podem impactar a postura e gerar padrões de dor referida. Técnicas de terapia manual, como liberação miofascial e outras abordagens, ajudam a restaurar a funcionalidade da fáscia, proporcionando alívio e melhorando a mobilidade.

Exercícios para a Fáscia e o Movimento Saudável

O movimento é fundamental para a saúde da fáscia. Exercícios que respeitam o movimento tridimensional e promovam a elasticidade do tecido conectivo são essenciais para manter a fáscia hidratada e funcional. As atuais pesquisas sobre fáscia evidenviando-a também como um órgão sensorial, têm nos mostrado a importância de incluí-la no planejamento terapêutico e nos exercícios. Como profissional especializada em Terapia manual e do movimento, sempre oriento meus pacientes a incorporarem práticas que favoreçam a flexibilidade e a força das cadeias miofasciais.

A Influência dos Especialistas na Terapia Manual e Fisioterapia

A abordagem que sigo em minha prática está profundamente inspirada pelos estudos de Robert Schleip, Thomas Myers, Carla Stecco e Fabiana Silva. A influência destes especialistas na terapia manual e fisioterapia, tem sido crucial para a evolução do entendimento e aplicação da fáscia na reabilitação e no tratamento de dores musculoesqueléticas. Esses pioneiros mostraram que a fáscia não é apenas um tecido passivo, mas um agente ativo na biomecânica e na percepção de dor. Como terapeuta manual, é minha missão aplicar esses conceitos em técnicas que otimizem a função do corpo e aliviem a dor.

Schleip, com suas contribuições sobre a fisiologia da fáscia, ajudou a fundamentar a importância do tecido conjuntivo na mobilidade e recuperação dos movimentos, enquanto Myers, com sua teoria dos trilhos ou meridianos miofasciais, trouxe uma nova abordagem para entender como as tensões podem ser transmitidas pelo corpo. Carla Stecco, por sua vez, aprofundou o estudo da fáscia de uma perspectiva anatômica e funcional, revelando como a disfunção fascial pode impactar a saúde. Fabiana Silva, com sua pesquisa aplicada no contexto clínico, ampliou o conhecimento sobre o tratamento da dor, promovendo estratégias que consideram o sistema fascial em suas terapias. Esses especialistas não só influenciam e inspiram diretamente as minhas práticas clínicas, como também estimulam a formação de uma base científica robusta que alinha teoria e prática, à fisioterapia moderna.

Conclusão

A combinação de uma avaliação detalhada da fáscia, exercícios específicos e terapias manuais focadas é a chave para um tratamento eficaz e para a promoção de uma vida sem dor. Se tu está buscando alívio para dores agudas e crônicas ou deseja melhorar a mobilidade, a integração da fáscia no teu tratamento pode ser a solução.

Entre em contato comigo e descubra como posso ajudar a restaurar o equilíbrio do teu corpo e promover um movimento mais livre e saudável!

Escrito por

Nina Amoretti

Crefito-5 111220-F

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Fisioterapia na prática: O Caminho para o Tratamento Eficaz das Cervicobraquialgias

O que é Cervicobraquialgia?

A cervicobraquialgia é uma condição clínica que aparece muito no meu consultório. Caracteriza-se pela presença de dor cervical que se estende ou irradia para o braço. Este quadro clínico pode ser causado por diversos fatores, sendo as hérnias de disco, a degeneração da coluna cervical e os hábitos posturais inadequados os mais comuns.

A hérnia de disco ocorre quando o material gelatinoso no interior de um disco intervertebral se desloca para fora (o que, na maioria das vezes pode ser assintomático), pressionando ou irritando um nervo espinhal (nestes casos, gerando sintoma), causando a chamada radiculopatia. A degeneração da coluna cervical, por sua vez, consiste na deterioração gradual das estruturas da coluna, como discos e vértebras que, com o passar do tempo, pode por exemplo, obstruir os forames por onde passam os nervos levando também ao mesmo tipo de dor.

Além dos problemas estruturais, o mais comum que pode gerar sintomas de cervicobraquialgia são contraturas e desalinhamentos causados por hábitos posturais inadequados, como permanecer por muito tempo em uma mesma posição ou trabalhos que exijam esforços repetitivos, podem agravar ou mesmo originar a cervicobraquialgia. Estas praticas, podem levar ao surgimento de dor, que pode se estender ao braço, sem necessariamente estar com a raiz do nervo comprometida (radiculopatia). Nestes casos, muitas vezes a Hérnia pode ser um achado radiológico e não estar, necessariamente, causando a dor.

Os principais sintomas da cervicobraquialgia incluem dor intensa no pescoço, que desce pelo braço, formigamento e dormência ao longo do percurso do nervo afetado, e fraqueza muscular no braço. Esses sintomas podem variar em intensidade e localização, dependendo da gravidade do problema subjacente.

Para o diagnóstico da cervicobraquialgia, é fundamental que o fisioterapeuta e o médico realizem uma avaliação clínica minuciosa, incluindo exames físicos específicos para identificar a causa da dor e a extensão dos sintomas. Os exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, são frequentemente utilizados para confirmar o diagnóstico, mas nem sempre são essenciais para o tratamento, visto que, na maioria dos casos, a dor não é advinda de um problema estrutural. Porém uma visão detalhada da estrutura da coluna cervical, através da imagem somada a uma avaliação clínica condizente pode facilitar o tratamento.

A Importância da Fisioterapia no Tratamento da Cervicobraquialgia

Para que a fisioterapia seja realmente eficaz, é fundamental um diagnóstico preciso, seguido de um plano de tratamento individualizado. Um fisioterapeuta especializado em cervicobraquialgia deve realizar uma avaliação detalhada de cada caso, identificando as causas específicas e os fatores agravantes da condição. Com base nessa avaliação, o profissional pode criar um programa terapêutico personalizado, adaptado às necessidades e limitações do paciente. Essa abordagem personalizada garante que todos os aspectos da condição sejam abordados de forma adequada, promovendo uma recuperação mais eficaz, rápida e duradoura.

A redução da dor é um dos principais benefícios proporcionados pela fisioterapia. Ao trabalhar com técnicas de terapia manual, como a liberação miofascial, mobilização articular e neural, um fisioterapeuta especializado pode aliviar a compressão nervosa e reduzir a inflamação.

Além da melhora da mobilidade e da redução da dor, o fortalecimento muscular é essencial no tratamento da cervicobraquialgia. A fraqueza muscular e falta de mobilidade na região do pescoço e ombros pode exacerbar os sintomas e prolongar a recuperação. Os exercícios de mobilidade e fortalecimento, cuidadosamente planejados por um fisioterapeuta, visam estabilizar a coluna cervical, melhorar a postura e prevenir futuras recaídas.

Métodos que eu utilizo no consultório

No consultório, eu diria que 90% dos pacientes que procuram atendimento, vem por cervicobraquialgias de causa mecânica, ou seja, por contraturas e desequilíbrios musculares, que podem causar compressões no trajeto dos nervos.

Utilizo uma abordagem holística e personalizada ao tratar meus pacientes, visto que esta é uma condição complexa que exige uma atenção especial a diversos aspectos do corpo e do estilo de vida de cada paciente. Entre os métodos de tratamento que eu utilizo, destacam-se as mobilizações articulares, que são técnicas específicas para restaurar a movimentação normal das articulações cervicais e melhorar a função neuromuscular. Essas mobilizações são cruciais para aliviar a compressão nervosa e reduzir a dor cervical.

Além das mobilizações, a liberação miofascial e alongamentos específicos são aplicados para aumentar a flexibilidade e diminuir a tensão neuromuscular. Mobilizar os músculos da cervical e do braço ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos, o que é essencial para o alívio da dor e a recuperação. Também integro exercícios, visando especialmente a musculatura do pescoço, ombro e braço. O fortalecimento desses grupos musculares é fundamental para a estabilização dinâmica da coluna cervical e para prevenir recidivas.

Em suma, minha abordagem é abrangente e centrada no paciente. Considero não só os sintomas físicos da dor cervical, mas também o estado emocional e o estilo de vida do paciente, garantindo um tratamento integrado e eficaz para a cervicobraquialgia.

Resultados do tratamento

Os resultados, no entanto, variam de acordo com a gravidade da condição e o comprometimento do paciente. Destaco que é fundamental estabelecer expectativas realistas. É comum observar progresso significativo após algumas sessões de tratamento contínuo, entretanto, para casos mais severos de dor cervical irradiada para o braço, pode ser necessário um período mais extenso de terapia. Costumo dizer que a “consistência e a paciência são chave fundamental” para o bom prognóstico e ressalto que a adesão do paciente às recomendações do fisioterapeuta é crucial para o sucesso do tratamento.

Além do tratamento inicial, recomendo fortemente a incorporação de um plano de exercícios de fortalecimento como Pilates e/ou musculação no dia a dia para manter os resultados obtidos e prevenir futuras crises de cervicobraquialgia. Também são ótimas recomendações, evitar manter a mesma postura no trabalho ou fazer movimentos repetitivos por longos períodos, incorporando pausas sistemáticas para se movimentar. O mesmo vale para as atividades de vida diária, evitando assim sobrecarregar a região cervical, preservando a saúde da sua coluna!

Escrito por:

Nina Amoretti

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    • março 2025

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